Começa nesta segunda-feira, 6, a vacinação de meninos de 12 e 13 anos contra o vírus do HPV, em todos os postos de saúde da cidade e do campo, além de equipe itinerante também na zona rural. A meta é vacinar 2.313 meninos em toda a cidade.
Desde o início de janeiro, o Sistema Único de Saúde disponibiliza para meninos de 12 e 13 anos, a vacinação gratuita contra o vírus.
Segundo o Coordenador de Vigilância em Saúde de Paragominas, Marcondes Matheus, a meta é vacinar 1.167 meninos de 12 anos e 1.146 meninos de 13 anos. Para a vacinação, é preciso levar alguns documentos, tais como carteira de identidade ou qualquer outro documento que comprove a idade do adolescente e a Carteira Nacional de Saúde (o cartão SUS), além do cartão de vacinação. “Na oportunidade, iremos analisar o cartão de vacinação, verificando se os esquemas vacinais estão em dias, com as vacinas de tríplice viral (TV), hepatite B e tétano e difteria (dT)”, explica o coordenador.
Ainda de acordo com Marcondes, a vacinação para meninas de 9 a 14 anos continua e segue na rotina diária. “O horário de atendimento nas salas de vacina é das 7h30 às 12h0 e de 13h30 às 17h, de segunda-feira a sexta-feira”, afirma Marcondes.
A vacina
A vacinação contra HPV para meninos também é usada nos Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá. A inclusão dos meninos na vacinação contra HPV segue a recomendação de sociedades médicas brasileiras como a Sociedade Brasileira de Imunizações e a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Segundo o Ministério da Saúde, a faixa etária dos meninos que podem receber a vacina será ampliada gradualmente até 2020, quando ela estará disponível para meninos de 9 a 13 anos.
Vale lembrar que, desde o início do ano, meninas que chegaram aos 14 anos sem a vacina também poderão se vacinar. A vacinação será estendida a homens que vivem com HIV entre 9 e 26 anos. Antes, só as mulheres com HIV desta faixa etária podiam se vacinar gratuitamente. No caso desse público, o esquema vacinal é de três doses.
O HPV
O HPV é um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões que evoluem para o câncer como o de colo de útero, pênis, garganta ou ânus. É transmitido no contato pele com pele, por isso é considerado uma doença sexualmente transmissível.
