Hoje, 13, nos do 9º ano da Escola Municipal Irmã Maria Angélica Dantas tiveram uma aula diferente: foram conhecer a primeira Usina de Geração de Energia Renovável de Paragominas, localizada no Polo Moveleiro da cidade. O empreendimento pertence à Cooperativa Brasileira de Energia Renovável – Coober, fundada em fevereiro deste ano e composta por 23 cooperados que, numa iniciativa pioneira, decidiram, com recursos próprios, montar uma usina com este perfil.
Segundo Raphael Vale, Presidente da Coober, esse foi o primeiro grupo de alunos a visitar a Usina. “Ficamos felizes com a iniciativa da escola, de levar seus alunos para conhecer o empreendimento. Temos certeza que esse é o primeiro de muitos grupos de estudantes que teremos a honra de receber”, afirma Vale.
A visita faz parte do Projeto Pedagógico “Memórias de Paragominas”, onde os alunos da Escola Maria Angélica Dantas vão resgatar a história ambiental da cidade, contando os principais fatos que marcaram os últimos 20 anos. Segundo a professora de Ciências Francieli Pires, o trabalho está sendo desenvolvido em torno do tema “os quatro elementos”. “Esta turma, em especial, ficou com o elemento ‘fogo’. Então, dentro do tema, resolvi falar sobre o processo energético do nosso país, dos tipos de energia que temos – limpa ou não. E foi por isso que trouxemos os alunos aqui, para conhecer como funciona o processo de produção de energia”, explica a professora.
Quem também esteve nesta visita foi o prefeito Paulo Tocantins, grande incentivador da construção da usina e entusiasta desta fonte de energia. “Acompanhei de perto o início deste empreendimento e acredito ser uma alternativa viável para o nosso estado, já que a fonte de energia temos em abundância, que é o sol. Sabemos que os investimentos ainda são altos, mas viáveis e com retorno garantido à médio e longo prazo. Estamos estudando a possibilidade de, quem sabe, a Prefeitura também gerar a sua própria energia e com isso, economizar um pouco na conta de luz e ainda, colaborar com o meio ambiente”, ressalta Tocantins.
Quem ficou super empolgada foi a aluna Mires de Sousa. Para ela, conhecer um projeto pioneiro como este estimula a sua vontade de também empreender e quem sabe, num futuro próximo, poder produzir a própria energia. “Tomara que daqui a 10 anos eu consiga ter, no mínimo, umas cinco placas na minha casa e com isso, economizar na conta de luz e contribuir para melhoria do meio ambiente”, pontua a aluna.
“Pensar hoje em sustentabilidade da matriz energética e levar essa discussão para dentro da sala de aula é investir em um futuro melhor, criando cidadãos mais comprometidos com o meio onde vive, com menos impacto ambiental e um consumo consciente de energia”, finaliza a professora Francieli Pires.