Série “Dezembro Vermelho” – Muita gente ouve falar, mas não sabe ao certo como ela age

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Estamos falando da “famosa” gonorreia, uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrheae, que provoca ardor ao urinar e secreções com odor desagradável na uretra ou na vagina cerca de 2 a 10 dias após o contágio.

Qualquer indivíduo que tenha qualquer prática sexual pode contrair a gonorreia. A infecção pode ser transmitida por contato oral, vaginal ou anal. A bactéria se prolifera em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal que leva a urina para fora do corpo, a uretra. Pode ser encontrada também no sistema reprodutor feminino, que inclui as tubas uterinas, o útero e o colo do útero. Existe, ainda, a transmissão de mãe para filho durante o parto ou quando este ainda está dentro do útero. Em bebês, a gonorreia costuma se manifestar principalmente nos olhos, na forma de conjuntivite grave, mas também pode haver infecção disseminada.

Na maioria dos casos, a gonorreia passa desapercebida. Quando há sintomas, alguns são bastante característicos, principalmente na região genital.

No pênis, os sinais mais comuns da gonorreia são: dor e ardência ao urinar, secreção abundante de pus pela uretra e dor ou inchaço em um dos testículos. Já na vagina, os sintomas são: aumento no corrimento vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor desagradável, dor e ardência ao urinar, sangramento fora do período menstrual, dores abdominais e dor pélvica.

Mas a gonorreia também pode surgir em outras partes do corpo:

Reto: os sintomas comuns da gonorreia na região anal são coceira, secreção de pus e sangramentos

Olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção de pus em um ou nos dois olhos

Garganta: dor e dificuldade em engolir, presença de placas amareladas na garganta

Articulações: se a bactéria afetar alguma articulação do corpo, esta poderá ficar quente, vermelha, inchada e muito dolorida.

A identificação da doença é feita por meio de exames físicos e laboratoriais. Se for diagnosticada corretamente, pode ser totalmente curada por meio da administração de antibióticos orais ou injetáveis, e nada de relação sexual até que a bactéria seja eliminada do organismo e o parceiro esteja saudável novamente.

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