Desde a madrugada do dia 12, as famílias desabrigadas em decorrência das enchentes vêm recebendo uma atenção prioritária a fim de auxiliar na situação em que se encontram. Após serem relocadas para os abrigos, a população têm recebido doações de roupas, brinquedos, alimentação, eletrodomésticos, e todo e qualquer tipo de ajuda que possa auxiliar na normalização de suas rotinas.
A Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) vem desenvolvendo um serviço desde o dia 13 com o intuito de mediar uma atenção especial para os casos de famílias que precisaram deixar suas casas. Inclusive um atendimento psicológico especializado com o objetivo de ajudar na autoestima dos desabrigados, já vem sendo desenvolvido para acompanhar de perto todas as vítimas, “estamos fortalecendo a nossa equipe do Creas para que assim possamos estar fazendo o atendimento inicial que são as escutas em grupos, e também já temos assistentes sociais fazendo as visitas nos abrigos”, explicou a secretária Tânia Cardoso.
Parte da população também tem ajudado de forma direta os abrigos instalados pela cidade, como grupos religiosos que têm traçados maneiras de amenizar o sofrimento dessas famílias que tiveram que se relocar para outros locais, como é o caso da Renovação Carismática Católica (RCC) que levou até os abrigos momentos de adoração e louvor.
“Cada grupo de oração da cidade ficou responsável por uma noite de louvor, convidando as pessoas alojadas no Sítio Rainha da Paz para participarem desse momento. A cada noite a gente percebe que as pessoas estão necessitadas de alimentos, de roupas, mas também que estão necessitando de um momento com Deus, e que assim possam se saciar do amor de Deus ali no abrigo”, explicou Júnior Mendes, membro da RCC.
Grupos lúdicos também têm realizado visitas nos locais a fim de entreter e divertir a criançada que fica ociosa dentro dos abrigos neste momento tão delicado. A Família Simpirilim, grupo bastante conhecido na cidade, têm percorrido os abrigos levando pipoca, brincadeiras e diversão para a garotada.
“A gente leva a contação de histórias, um momento de leitura, um momento de descontração, com muita música para transformar os dias daquelas pessoas em algo mais abrasivo e desviar um pouquinho também o foco da tensão desses dias”, destacou Jorginho Quadros, artista responsável pelo grupo