Cooperativismo em números

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A premissa do cooperativismo é a autoajuda, ou seja, todos ajudam e crescem juntos. Uma prova deste crescimento são os números. No mundo, está presente em 90 países, tem cerca de 1 bilhão de cooperados e gera mais de 100 milhões de empregos, segundo a OCB/Pa, no “Diagnóstico do Cooperativismo Paraense”, de 2016.

No Brasil, ele está presente em todos os estados, incluindo o Distrito Federal, com mais de 11 milhões de cooperados. Já no Pará, ainda de acordo com o documento, são 174 cooperativas, distribuídas em 10 ramos de atividades econômicas, com mais de 65 mil cooperados.

Esses números surpreendem e mostram que o Estado do Pará tem um potencial de crescimento inexplorado. Para o Presidente da OCB/Pa, Ernandes Raiol, o cooperativismo é um elo que une desenvolvimento econômico e social. Santa Catarina é o estado com maior representatividade cooperativo e é por isso que o foi escolhido para ser visitado. “Está sendo uma experiência muito rica para as nossas cooperativas conhecerem de perto o que credenciou a Aurora como uma das grandes potências do setor agropecuário. Temos certeza, que já estamos colhendo bons frutos desta visita, vislumbrando parcerias que vão proporcionar um crescimento vertiginoso para o setor”.

E vertiginosos são os números do cooperativismo catarinense. Reconhecidamente o Estado que mais se destaca no setor, em 2016, as cooperativas de Santa Catarina fecharam o ano com uma receita operacional bruta de R$ 31,5 bilhões. Segundo Paulo von Dokonal, gerente de Cooperativismo da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), mais de 50% da população do Estado gravitam no cooperativismo. São números que impressionam, quer ver? São 265 cooperativas, reunindo mais de 2 milhões de associados, mantendo 57.995 empregados, segundo a OCESC.

Adnan Demachki, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, vê o cooperativismo como um grande propulsor do desenvolvimento do Pará. “A região oeste de Santa Catarina é referência no cooperativismo e industrialização dos produtos agropecuários. Somente a Central Aurora de Alimentos tem 72 mil famílias cooperadas e grande maioria, de pequenos produtores. Produzem e também industrializam. Esse é o modelo que prevê p Pará 2030”, explica Demachki. “Neste sentido, acompanhamos as 9 cooperativas paraenses à Santa Catarina para que conheçam mais profundamente esse modelo e, ao mesmo tempo, aproveitamos para divulgar mais um pouco as potencialidades econômicas do Estado”, finaliza o Secretário.

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